Entender
os Orixás
ABC DOS ORIXÁS
EXU (ELEBARAS)
Na linha do Orixá Exu trabalham os Elebaras.
São formados pelos Exus (entidades que se manifestam como homens) e
Pombagiras ou Bombo-Giras (como mulheres), brincalhões, atrevidos e até
malcriados, mas sempre muito responsáveis naquilo que fazem.
É impossível desvincular Exu da Umbanda, a chamada de Linha Branca, já que
suas falanges determinam o bom andamento dos trabalhos, mesmo que, por
determinação da diretoria das casas, não incorporem junto ao público.
É Exu o policial, o executante das ordens de todos os Orixás no plano mais
denso. É o mensageiro, o que entra e sai das zonas umbralinas, sem temor,
assumindo formas ameaçadoras para fazer-se respeitar. Sem ele, a força dos
Orixás não actuaria no mundo, pois é ele o operário incansável. Temido por não
admitir a desobediência, é ele quem aplica os castigos, fazendo, na verdade,
cumprir a lei de
causa e efeito, desmanchando a magia negra. Mesmo punindo, quando há
mérito, Exu cura, concede maiores facilidades em alcançar o que
desejamos. São os faxineiros do astral, porque purificam os ambientes e
pessoas. É comum ver-se suas legiões preocupadas em alertar contra males,
jamais trabalhando contra a lei divina do amor.
Seus Filhos
Amplo, imenso sorriso. Têm sempre uma observação matreira, uma mentira
para todos darem boas gargalhadas. Ou expor o defeito alheio, sem nenhuma
piedade. Não se preocupam com o bem ou o mal, querem apenas viver e se
divertir. Se alguma coisa os desagrada, não temem ser violentos, usando de
todos os truques que aprenderam em sua atribulada vida. Sempre criando
confusões, são boêmios, amam o sexo e são muito sedutores em suas conquistas.
Oferendas
As oferendas a Exu são muito variáveis, de acordo com as orientações de
cada Elebara. Há 21 tipos básicos diferentes de Exu.
Mas, normalmente, se Exu masculino, em encruzilhadas abertas, aceita
cachaça, charutos, pipoca sem sal, farofa de dendê, balas de mel.
Detesta pimenta.
Se Pombagira, muito apreciam cachaça, contudo, o que é mais comum é
oferecer champanhes ou filtrados*, doces, cigarros ou cigarrilhas, pipoca sem
sal, tudo banhado com mel, maçãs, doces e chocolates.
Sua vela pode ser branca (oferecida a qualquer Orixá) ou vermelha, de
preferência na segunda-feira. O número para elementos da oferenda é o sete.
OGUM
Sem sua energia a civilização morreria. É Ogum quem domina o campo do
desenvolvimento e do aperfeiçoamento das técnicas. Com o manejo dos metais,
traz o progresso material. É ele o governante dos impulsos de iniciar todas as
coisas, impelindo nas conquistas.
Na defesa dos povos e lares, suas falanges lutam contra as investidas das
trevas. Temido por sua ferocidade, amado pelo carinho que dispensa a quem os
invoca.
Possui muita afinidade com Exu, por rondarem o mundo; por serem suas
falanges os cobradores do carma de cada indivíduo. Também se assemelham por
estarem próximos dos locais onde se percebe maior concentração de suas forças:
a Exu, as encruzilhadas; a Ogum, as estradas. Com Oxossi (Ode), divide o
controle das matas, sendo que muitos caboclos lhe pertencem.
Seus Filhos
Tendem a ser magros, rosto comprido, olhar penetrante. Seus filhos
costumam ser implicantes, impertinentes, de subidas explosões de raiva,
parecendo que estão sempre “comprando briga” à sua volta.
As bebidas e a boemia lhes fascinam, como aos filhos de Exu. Ambos são
inconstantes nos amores, possuindo grande sedução natural. No trabalho são
hábeis, rápidos e muito honrados nos compromissos que assumem.
Oferendas
Nas terças ou quintas-feiras, sob a sombra de uma árvore, próxima a uma
estrada de terra, oferece-lhe um prato de feijão torrado ou feijoada, ou mesmo
uma carne de costela bovina, com farinha de mandioca.
Ao lado, uma vela vermelha, verde e branca, cores que abrangem todas as
legiões de Ogum, inclusive aquelas que vibram no azulão.
Sua bebida favorita é a cerveja branca ou vinho tinto.
Sua flor é o cravo vermelho. Seu sincretismo é com São Jorge ou Santo
António e o número de itens variam entre sete, 14 ou 21.
OXÓSSI (ODÉ)
Seus recursos, na Umbanda, vêm de todo o verde do mundo, já que a ele
estão associados Ossãe (o Orixá das ervas medicinais e religiosas), Otim e
todos os Orixás das matas e campos agrícolas.
Comandam as plantações, e, de certa forma, o tempo exterior através do
manuseio dos ventos de Iansã, das chuvas, das estações.
Suas entidades participam das actividades de cura, extraindo os mais
diferentes recursos da natureza, vitais no processo de extermínio dos males
físicos e espirituais. Congrega doutrinadores de grande porte e
evangelizadores, ligados alguns às linhas de Xangô, na busca incessante das
almas escravizadas no erro, daí ser explicado o termo “caçador”, visto do ponto
de vista espiritual. Na linha de Ogum, trabalham cruzados os conhecedores dos segredos
das matas e dos caminhos que levam ao conhecimento dos remédios.
Seus Filhos
O ar esquivo dos filhos de Oxóssi é inconfundível. Muitos são amorenados,
parecendo caboclos, outros possuem como características físicas o porte
longilíneo e ágil. São frios, calmos e, se porventura não forem belos, coisa
rara de acontecer, seu charme de aparência distante torna-os cativantes. Para
eles, a solidão não é incómodo. O silêncio que tanto procuram os fazem
intelectuais, curiosos, artistas ou atletas. São muito francos e simples de
modos, daí detestarem reuniões onde rola a frivolidade. São modestos nas
qualidades que possuem.
Oferendas
Frutos da terra, em geral, como moranga, abóbora ou milho cozidos,
charutos, cerveja branca ou vinhos, entregues em matas ou sob a sombra de uma
frondosa árvore. Sendo o javali sua caça favorita, é comum oferecer-lhe bifes
de carne de porco. Sua vela é verde e é sincretizado com São Sebastião ou, na
Bahia, com São Jorge.
XAPANÃ
Suas falanges trabalham actuando nos cemitérios; desperta medo por sua
forma misteriosa, sob as palhas da cabeça aos pés em suas manifestações no
Candomblé.
Xapanã (Omolu ou Obaluaiê) merece ser citado como um dos principais Orixás
de Umbanda.
É invocado como o médico dos pobres, pois além de ser o causador de todas
as epidemias e doenças, pode curar, sem distinção nenhuma. Suas falanges atuam
no acompanhamento do desencarne e no controle do fluxo de fluidos densos vindos
dos cemitérios e de regiões pantanosas, com fins curativos ou de cobrança de
carmas dos indivíduos através das moléstias.
Seus Filhos
O pessimismo é sua principal característica. Não são belos, nem sensuais,
mas possuem uma mente privilegiada. Um sentimento de rejeição inexplicável
acompanhado de melancolia lhes persegue, tornando-os tristes e frios. Se
conquistados em seu afecto, são extremamente leais, honestos e amáveis. Possuem
doenças de pele, desde acne excessiva a cicatrizes vindas de doenças na
infância.
Alguns têm facilidade de machucar as pernas. Seus rostos parecem
desprovidos de rubor, com tendência à palidez.
Oferendas
Na Umbanda, Xapanã aceita suas oferendas em encruzilhadas, com Exu. São
oferendas destinadas a cura de males físicos, consistindo de pipocas sem sal,
feijão ou milho cozido ou torrado, amendoim e, opcionalmente, bife de carne
bovina.
Sua vela poderá ser preta e branca, vermelha e preta ou roxa.
Seu número é o 14 e seu dia a segunda-feira. É sincretizado com São Lázaro
(São Bento ou São Roque).
XANGÔ
Justiça. Toda a sua força pode ser resumida nesse palavra.
É o senhor dos trovões, dos raios, do fogo, que divide com Iansã, sua
lendária rainha. É a ele que os ofendidos, os humilhados, recorrem em busca de
reparo. Seu domínio se estende a todas as actividades intelectuais, filosóficas
ou científicas. Promove o desenvolvimento da cultura, da aplicação das leis, do
poder como gerador do progresso, daí associá-lo sempre à figura do rei doador
do trabalho, das atribuições que cada um tem no mundo. Divide com Ogum as
demandas judiciais que nascem da sabedoria de Xangô e da força de vencer do
outro. Aqueles que procuram descobrir a verdade recorrem a Xangô. É ele que faz
a melhora nos estudos e a capacidade de exprimir as idéias através das
palavras. Favorece as promoções e a procura de trabalho. Nos casos de calúnia e
falsidades faz justiça, estendendo sua actuação às associações humanas de toda
a espécie.
Seus Filhos
Parecem príncipes. Altivos, passando por arrogantes. No físico, são
atarracados, baixos, famosos pelas testas altas e olhar franco.
São ciumentos e possessivos naquilo que conquistam. Nunca lhes faltam
recursos para viver e será raro ver-se um filho de Xangô na miséria. São
ousados, persuasivos, irresistíveis pela sua rectidão de carácter e facilidade
de expressão. Não são preguiçosos, mas gostam da vida onde seja exigido menor
esforço. Adoram boas comidas, roupas e acessórios. Aos seus filhos, Xangô não
tolera a mentira, a corrupção dos valores e a deslealdade.
Oferendas
Sua comida, em todo o Brasil, é o amalá, preparado com os mais diversos
materiais, mas, principalmente, angu de farinha de mandioca, mel, frutas, em
especial as bananas.
Sua oferenda deve ser muito bem decorada, em gamelas de madeira, entregue
em pedras naturais (não colocadas pela mão do homem). Ao lado deve brilhar uma
vela marrom, charutos, cerveja preta.
Número de Xangô é o 12, 6 ou 4, e seu dia é quarta-feira.
O sincretismo é São Jerônimo (por possuir livros ou ainda, ter ao seu lado
o leão, símbolo da realeza na África).
IANSÃ
A força de Xangô e Iansã são complementares, tanto que muitos estudiosos
consideram ser a Orixá a face feminina do mesmo. Suas falanges controlam a
energia do fogo e dos ventos, dominam os Eguns (os mortos) tanto que, a ela são
associadas muitas Pombagiras.
Como atributo principal lhe é dado o domínio, a capacidade de controlar
todas as coisas, na manutenção das normas, tanto que o casamento lhe pertence,
como instituição.
É a destruidora, a que quebra velhos costumes, a rebelde inquieta que
busca novos caminhos. Tanto que, nos mitos, aparece como a energia que rompe as
barreiras, interferindo nos destinos humanos, como no caso em que rouba, com
seus fortes ventos, as folhas medicinais de Ossãe, distribuindo-as aos
diferentes Orixás.
Suas falanges unem-se às demais para que a justiça de Xangô impere,
concretizem-se as leis de cobrança de Ogum, ou colaborando com Xapanã, através
do temor que impõe aos mortos.
Seus Filhos
São fáceis de identificar. Muito extrovertidos, gesticulam muito,
turbulentos, parecendo verdadeiros temporais.
Não passam despercebidos, pois tudo fazem para chamar a atenção, sendo
brilhantes em qualquer actividade ou reunião. Têm iniciativa, mas são
autoritários e não admitem questionamentos. E, se houver, sofrem súbitas crises
de cólera, tornando-se cruéis. Um filho de Iansã veste-se com ousadia, com
muita originalidade. Se solteiros, trocam de parceiros constantemente. Se não,
são dedicados e sinceros.
Oferendas
Sincretizada com Santa Bárbara, sua oferenda consiste de 9 itens (seu
número).
Sua comida favorita é o acarajé e aprecia o amalá. Mais simplesmente,
pode-se oferecer fatias de batata-doce fritas sobre pipocas estouradas, sem
sal, recobertas com azeite-dedendê.
Sua vela será branca e vermelha ou rosa, apreciando todos os tipos de
bebida, de preferência de forte teor alcoólico. Deverão ser entregues em
bambuzais na beira de riachos ou rios e, se não houver, aceita nas
encruzilhadas, com Exu.
Jamais devem ser oferecidas abóboras em doce ou qualquer tipo de preparo.
OXUM
As legiões de Oxum, na Umbanda, trabalham subordinadas a Iemanjá, assim
como todos os Orixás das águas. Comanda a gestação e,
portanto, a reencarnação de todos os seres e a protecção das crianças que
ainda não falam. Sua linha é formada por entidades delicadas, de índole
feminina em sua grande maioria, que distribuem a riqueza material vinda dos
metais e da fartura dos alimentos (vinda de Oxóssi). São atraídas pela beleza,
pelas artes, desenvolvendo tais actividades entre a Humanidade. Incrementam a
doçura nos lares, amainam pessoas e ambientes, estimulando a energia que
comandam: o amor puro.
Mesmo sendo Oxóssi o regulador das matas, é a ela que pertence a
fecundidade na Natureza. Por deter a sensibilidade e o amor, está diretamente
relacionada aos jogos adivinhatórios, atributo natural dos filhos desse Orixá.
Seus Filhos
Um filho de Oxum é arredondado, por adorar doces e boas comidas. Seu rosto
é harmonioso, delicado, sempre com um sorriso suave e olhares meigos. Fala
amenidades o tempo todo, tendo um dom natural de descobrir os defeitos alheios
e expô-los com leviandade e graça. Se provocado, nunca discute, mas trama a
revanche em silêncio e será raro ver-se um filho desse Orixá sofrendo
infortúnios na vida, sempre contando com o apoio de alguém para auxiliá-lo.
Explicado pelos mitos, seus filhos possuem enorme paixão por jóias, tendo
sempre uma colecção, de acordo com suas posses. Apesar de discretos, são muito
dengosos e sensuais, cultivando todos os prazeres da vida.
Oferendas
Sendo o ovo consagrado a Oxum, costuma-se lhe oferecer quindins. Também
milho (canjica) cozido ou pirão de farinha de milho, sempre regados com muito
mel.
Gosta de guaranás, sua vela sempre será amarela, seu número 16, 8, 4 ou 2,
e deverão ser entregues em cachoeiras, rios ou córregos de água doce, seu
elemento.
É sincretizada com diversas Nossas Senhoras, em especial aquelas cercadas
de crianças, tal qual Nossa Senhora da Conceição.
IEMANJÁ
“A Mãe dos Peixinhos”, como seu nome significa é, sem dúvida, a mais
popular na América.
Seu carácter maternal e protector é célebre nos mitos, tanto que divide as
atribuições da gestação e fartura na Natureza com Oxum, sendo que a segunda
tornou-se a guardiã das crianças pequenas (as que não falam ainda) e Iemanjá
continua acalentando, maternalmente, toda a Criação. No Brasil, teria gerado
todos os Orixás com Oxalá, o pai mítico, com excepção dos filhos de Nana. E,
mesmo assim, teria adoptado e curado o jovem Xapanã, filho daquela, abandonado
pela mãe ao nascer.
Na Umbanda não lhe pertence apenas o majestoso mar, mas todas as águas
materiais e espirituais, agregando em si as falanges de Oxum, Iansã, Nana, Oba
e Eua, presentes separadamente no Candomblé.
Por isso, as legiões de Iemanjá manipulam os trabalhos de purificação e
desobsessão, junto ao seu elemento, em amplo descarrego magnético. Determinam a
cura das doenças mentais e seu
tratamento, pois detêm toda a área dos sentimentos nobres que procuram
estimular em todas as criaturas.
Seus Filhos
Serão explicados apenas os filhos de Iemanjá, tendo-a como Orixá de
cabeça, não se citando as demais senhoras das águas.
As mulheres costumam ser robustas, de andar pesado e lento. Prendem tudo à
sua volta, sendo extremamente apegadas aos filhos, ao lar e às coisas. Tudo
guardam, nada põe fora. São queixosos, lamurientos, não sendo activos. Guardam
rancores por longo tempo, sendo difícil
perdoarem. Mas são bondosos, pacientes e muito bons educadores.
Oferendas
Manjares brancos como arroz em papa, angu de farinha de mandioca, milho
branco (canjica); tudo cozido em água ou leite, adoçado com açúcar e regado a
mel. Doces brancos, tais como cocadas, merengues e marias-moles podem constar,
com uma vela azul clara, entregues próximos às águas, de preferência o mar.
Alguns incluem guaranás.
Seu dia é o sábado, como Oxum, e o número de itens pode variar muito.
É sincretizada com diversas Nossas Senhoras, sendo as mais comuns a Nossa
Senhora dos Navegantes, da Conceição, da Glória e das Candeias.
Oxalá e Ibeji
As falanges de Oxalá ocupam o grau mais alto da hierarquia espiritual. São
os anjos, os santos, as entidades que trabalharam na Terra como missionários.
São os administradores do mundo, os que organizam todas as falanges dos demais
Orixás. Distribuidores da paz, da harmonia entre todos os seres, daí os demais
lhe renderem respeito e chamá-lo de “pai”.
Seu domínio é tudo, abrangendo todo o céu, que lhe é consagrado.
Ibeji ou, como é conhecido em Umbanda, Cosme e Damião, é entidade que
assume a forma infantil nas manifestações, protector das crianças, vibrando nas
linhas de Ogum, Xangô e Oxalá, principalmente. Governa os nascimentos, os
princípios, na Natureza ou nos fatos da vida. Possui a capacidade de tornar os
ambientes alegres e felizes pela sua vibração característica, estimulando as
diversões e prazeres com fins de aliviar as tensões surgidas com as
atribulações, dono da energia mais sublime, canalizada dos planos mais
elevados.
Seus Filhos
Apesar de faltarem-lhe iniciativa, os filhos de Oxalá são os melhores
companheiros. Cuidadosos, responsáveis, calmos, francos.
Sabem dar bons conselhos, daí serem chamados para apresentarem seus
pareceres. Não trocam de parceiros, sendo muito estáveis, mesmo que,
alguns, sejam galanteadores e idealistas. Não gostam de discussões, porém
apreciam mais as conversas que os livros. Parece que tudo sabem, mesmo não
tendo estudado, possuindo grande sensibilidade.
Oferendas
As mesmas de Iemanjá, oferecidas em lugares abertos, verdejantes e com
muitas flores, entregues em dia ainda claro. Seu dia, no Candomblé, é
sexta-feira, mas lhe costumam dedicar, na Umbanda, também o domingo, junto com
Cosme e Damião. Sua vela sempre será branca e seu sincretismo será com Jesus
Cristo, como Nosso Senhor do Bonfim, com exceção de Nosso Senhor dos Passos,
pois aparece carregando a cruz, muito ferido, sendo que, em algumas nações,
sincretiza-se com Xapanã.
As oferendas de Ibeji consistem em doces variados, desde bolos a balas e
chocolates, nas praças e lugares freqüentados por crianças. Alguns, por
considerarem Ibeji uma das formas de Xangô, oferecem-lhe amalá. Deverão ser
entregues ainda em dia claro, geralmente à tardinha, com vela azul, rosa e
branca, ou apenas rosa.
São sincretizados em todo o Brasil com Cosme e Damião, algumas vezes
constando Doum como terceiro elemento.
(fonte:”Desvendando a Umbanda”, de Miriam de Oxalá)
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