Deuses da Babilónia
Diariamente,
adore seu/sua Deus(a) pessoal
Com oferendas, preces e incenso perfumado
Dê seu coração ao seu Deus/sua Deusa,
Pois Ele/Ela foi o/a Escolhido/a para ser seu Deus/sua Deusa pessoal.
Preces, súplicas, erguer a mão num cumprimento,
Tais atos deves ofertar a cada manhã
Para que seu poder seja maior,
E desta maneira você, através do seu Espírito Protetor, ter enorme sucesso.
Com oferendas, preces e incenso perfumado
Dê seu coração ao seu Deus/sua Deusa,
Pois Ele/Ela foi o/a Escolhido/a para ser seu Deus/sua Deusa pessoal.
Preces, súplicas, erguer a mão num cumprimento,
Tais atos deves ofertar a cada manhã
Para que seu poder seja maior,
E desta maneira você, através do seu Espírito Protetor, ter enorme sucesso.
Provérbio Babilônico
Absu (Apsu, Abzu, Apzu): Literalmente,
água doce. Na cosmologia suméria, o imenso espaço e fonte das águas
primordiais, onde mora Ab, o pai das águas e senhor da sabedoria. Na cosmologia
babilônica, o marido de Tiamat, pai dos primeiros deuses, e após a morte deste,
o reino das águas doces subterrâneas, lar de Ea e dos Sete Sábios. Também é
nome do templo de Ea em Eridu.
Abubu: Personificação do dilúvio como arma, torrentes e
enchentes. Usado como um epíteto e como arma por vários deuses, como Ninurta,
Nergal e Adad. Também descrita como a voz de Humbaba.
Adad (Sumério Ishkur, Semítico Oriental Hadad, Adar, e Addu,
também Rimmon, Ramman, "o que faz a terra tremer"): Deus das tempestades, controlador de
canais de irrigação e filho de Anu. Deus dos relâmpados, chuva e da
fertilidade. Identificado pelos romanos com Jupiter. No Épico de
Gilgamesh, o deus
dos ventos, trovões e tempestades. Símbolo: touro e relâmpado. Deus oracular.
Centro de culto: Aleppo.
Na Mesopotâmia, sua presença surge após os tempos
pré-Sargônidos. Reverenciado principalmente pelos povos ao Norte da Babilônia,
conforme evidências encontradas nas cidades de Mari e Ebla. No segundo milênio
antes de nossa era, Adad era o deus da cidade de Aleppo, mas em outras áreas da
Síra, seu culto se funde com o de outros deuses do tempo, como Baal e Dagan.
Adad foi um deus importante na Assíria. Tiglath-Pilesar I
construiu um santuário para ele e Anu na capital Ashur. Adad é freqüentemente
invocado em maldições, bem como em documentos especiais e privados, como figura
de proteção e advertência para todos.
Adapa (Uan,
Oannes): De acordo com o mito,
Adapa é filho do deus Ea/Enki, o deus da sabedoria, bem como também o
Sacerdote-Rei de Eridu, a cidade mais antiga da Babilônia. Ele foi o
primeirodos Apkallu, os Sete Sábios enviados por Ea, que trouxeram as artes e
civilização para a humanidade. Enki deu a Adapa conhecimento, mas não a vida
eterna. Adapa também era um pescador, e um dia, quando estava pescando para
prover o templo de Ea, o Vento Sul, Sutu, entornou seu bote, atirando-o contra
as rochas, e Adapa, furioso, quebrou a asa do Vento Sul. Por este ato, ele teve
de responder frente a Anu nos céus. Ea aconselha Adapa a não beber ou comer da
mesa de Anu, e com isto, Adapa acaba não recebendo a vida eterna. Adapa é o
precursor do Adão bíblico, o primeiro homem.
Acádia (Ácade): Primeira cidade babilônica, escolhida e fundada
por Sargão I em 2475 ANE.
Ácade/Acádio: Idioma semítico do leste, semelhante ao hebreu e ao
árabe; inclui dialetos dos babilônicos assírios, escrito em sistema cuneiforme,
que são sinais que possuem valores logográficos, silábicos e
freqüentementerminativos. Idioma usado a cerca de 2400 a 100 Antes da Nossa Era
(Antes de Cristo, AC).
Alala: Canção da colheita, ou talvez o deus a quem tal canção é
dedicada.
Allat/Allatu: Deusa babilônica da cópula, esposa de Nergal. Veja
Ereshkigal.
Allulu: Ser metade pássaro, metade humano, que
amou Ishtar, e que teve suas asas quebradas.
Amurru: Deus
principal dos Amoritas, chamado de Deus do Oeste da Natureza, mas de templos e
atribuições ainda incertas. Nome do Vento do Oeste em acádio.
Anu: Deus
sumério do firmamento, filho de Nammu, pai de Enlil, esposo de Ki. deus de
Uruk, templo Eanna; filho de Anshar e Kishar, consorte de Ki/Antu, pai de
Ellil, Adad, Gerra, Sharra, e (em algumas tradições) Ishtar. Seu vizir é o deus
Ilabrat. Deus principal da geração mais antiga. Símbolo: coroa de chifres sob o
sinal de templo/altar..
Angal (Ishtaran): Deus
patrono de Der, a cidade ao leste do rio Tigre.
Anshan: Moderna Tell Malyan. Capital da civilização
Iraniana antiga, próxima de Persepolis. Incluída na Lista dos Reis Sumérios.
Anshar: "Céu pleno," deus sumério e acádio da antiga
geração, pai de Anu, geralmente tido como consorte de Kishar, e assimilado com
Assur por semelhança fonética. Seu vizir é o deus Kakka
Antu (Antum,
Anunitu): esposa de Anu in Uruk,
mãe de Ishtar. Também chamado Anunitu, especially in Sippar.
Anunaki (Anunna, Anukki, Enunaki): Termo coletivo sumério e acádio para
os deuses da fertilidade e do Mundo Subterrâneo, sob a liderança de Anu.
Posteriormente, tornam-se juízes no Mundo Subterrâneo, algumas vezes
identificados com os Apkalu. Algumas vezes também chamados de Igigi.
Anzu (Sumério
Imdugug, Zu em acádio, também Azzu): Águia
de cabeça de leão, porteiro de Enlil, nascido na montanha Hehe. Apresentado
como o ladrão mal-intencionado no mito de Anzu, mas benevolente no épico
sumério de Lugalbanda. Freqüentemente mostrado na iconografia na pose de
"Mestre dos Animais". No mito babilônico Anzu, ele era o vizir do
deus supremo Enlil. Um dia, quando Enlil estava-se banhando, Anzu roubou as
tábuas do destino e escapou para o deserto. Aquele que possuísse as tábuas do
Destino, tornava-se no regente do universo. Ea então pede à deusa-mãe Belet-Ili
para dar à luz a um herói divino capaz de derrotar Anzu. Belet-Ili dá à luz a
Ninurta, mandando-o então para a batalha. Depois de uma luta eletrizante,
Ninurta espeta o pulmão de Anzu com uma flecha, recapturando as tábuas do
destino. O épico termina com elogios a Ninurta.
Apkalu: De
acordo com as tradições mesopotâmicas, e conhecidos apenas por referências
indiretas e por Berossus, Ea mandou sete sábios divinos, Apkalu, sob a forma de
peixes "puradu" (carpas?), vindos do Absu para ensinar as artes da
civilização (sumério "me") para a humanidade antes do dilúvio. Seus
nomes são:
1.
Adapa (U-an, chamado Oannes por Berossus),
2. U-an duga,
3. E-me-duga,
4. En-me-galama,
5. En-me-bulaga,
6. An-Enlida,
7. Utu-abzu.
2. U-an duga,
3. E-me-duga,
4. En-me-galama,
5. En-me-bulaga,
6. An-Enlida,
7. Utu-abzu.
Cada um é conhecido por outros nomes ou epítetos, sendo
equivalentes a um rei da época anti-diluviana, daí seus nomes coletivos de
‘conselheiros’ ou "muntalku". Nesta capacidade, a eles é dado o
crédito de terem construído as muralhas da cidade. Responsáveis por habilidades
técnicas, ficaram também conhecidos como artífices, "ummianu" termo
que mostra um possível trocadilho com um dos nomes de Adapa ou U-an. Alguns
deles foram poetas, sendo a eles atribuídos os épicos de Gilgamesh e Erra. Eles
foram banidos de volta para o Abzu por terem desagradado a Enki. Após o
dilúvio, certos grandes homens das letras e exorcistas receberam o status de
sábios, mas apenas como mortais. Alguns deuses como Ishtar, Nabu e Marduk -
também reivindicam o poder de controlar os sábios. Na iconografia, os sábios
são mostrados como homens-peixe ou com atributos de pássaros apropriados a
seres do Mundo Subterrâneo.
Arali (Arallu): Nome
do deserto entre Bad-tibra e Uruk, onde Dumuzi foi aprisionado, e talvez também
uma terra mítica onde se achava oura, conhecida como Harallum. Mais tarde
também um nome para o Mundo Subterrâneo.
Aruru: Um
dos nome da Gree Deusa Mãe na mitologia babilônica. Veja Ninhursag.
Asakku: Veja
Demônios.
Asarluhi (também escrito Asalluhi, Asarluxi): Deus de Ku'ara, filho de Ea,
assimilado por Marduk. Possui poderes mágicos e de cura, sendo muito evocado na
literatura de encantos e mágica..
Ashnan: Deusa
dos grãos e cereais, tal qual Ceres. Filha de Enlil. A ela, foram dados por
Enki os campos férteis da Suméria. Deusa de gree poder, com um culto forte e
tendo Shakkan por consorte.
Asqulalu (arma): Objeto
ainda sem identificação definida, arma de atirar. A palavra também pode
significar um planta e um fenômeno atmosférico.
Assur (Ashur): Deus
nacional da Assíria, epíteto do Enlil Assírio. Substitui Marduk como herói do
Enuma Elish, na versão assíria. Patrono da cidade de Assur.
Atrahasis: Em
sumério, o mais sábio, o herói do mito do dilúvio. Ensinado pelo deus Enki/Ea
para construir a arca e escapar das águas torrenciais. O venerável rei de
Shuruppak (próximo a atual povoação de Tell Fara), pai de Uta-Napishtim, o
Babilônico Noé. Epiteto de Utnapishtim, e de Adapa.
Aya (Ai): "Aurora,"
a esposa do deus-sol babilônico Shamash.
Aiabba:O mar, o oceano, em semítico. Veja Tiamat.
Babilônia (Babil): "Portal
dos Deuses", capital dos Babilônicos, situada no rio Eufrates.
Patrono:
Marduk. Residência de grandes reis a partir do segundo
milênio. Também chamada de Shuanna.
Babiloniaca: Veja Berossus.
Bel: Título, Senhor, adotado por vários deuses como
cabeças de seus panteons locais. O termo se refere a Marduk na Babilônia, Assur
na Assiria, e Ninurta no épico Anzu.
Belet Ili (Ninhursag):
"Senhora de todos os deuses", nome da Grande Deusa Mãe. A grande
Deusa-Mãe dos sumérios, consorte adorada de Enki. Deusa suméria do útero e das
formas. Os deuses lhe pediram para criar os homens, para que estes pudessem
trabalhar o solo e construir canais, e mulheres, para que estas gerassem as
futuras gerações de servos dos deuses. Ela criou inicialmente sete homens e
sete mulheres, e como resultado, após 600 anos, homens e mulheres já tinham-se
tornado numerosos na terra. Os mitos mais importantes a ela atribuídos estarão
aqui nestas páginas.
Belet-seri: "Senhora
dos espaços abertos (onde residem os espíritos)" deusa que faz os
registros do Mundo Subterrâneo. Epíteto: Escriba da Terra.
Belili: Um dos nomes da deusa Geshtin-anna, irmã de
Dumuzi, esposa de Nin-gishzida. Epíteto: ‘ Aquela que sempre chora .
Berossus: Sacerdote
de Marduk na Babilônia. Escreveu Babiloníaca em grego, a cerca de 281 ANE para
Antióquio I, a fim de narrar as antigas tradições culturais da Mesopotâmia para
os gregos. O trabalho apenas é conhecido em partes, de citações feitas por
outros escritores gregos.
Birdu: Deus
do Mundo Subterrâneo, consorte da deusa Manungal. Assimilado com Meslamta'ea,
um nome de Nergal.
Homem-touro: Palavra
kusarikku, anteriormente traduzida como bisão. Criatura composta, morta em
combate no mar por Ninurta, e um dos seres mortos por Marduk no Enuma. Elish.
Presente na iconografia a partir dos primeiros períodos dinásticos.
Caldeus: Habitantes da Caldéia ou Baixa Mesopotâmia, onde
se encontra Ur (Genesis 11:28), uma cidade antiga dos sumérios. Foram os
sumérios que inventaram a escrita, a astrologia e as artes mágicas no quarto
milênio antes da nossa era. Os sumérios foram admirados até os tempos romanos
por seus conhecimentos nas artes da adivinhação e interpretação de sonhos. Veja
Magos.
Calendário: Os Sumérios provavelmente foram os primeiros
povos a terem o calendário, um instrumento importantíssimo sem o qual a
agricultura não poderia ser planejada de forma adequada. Havia doze meses
lunares no ano, mas como os meses eram menores do que os nossos, em geral era
adicionado um décimo-terceiro mês, chamado de Elul. A semana tinha sete dias; o
dia, dividido em seis partes de duas horas de duração, contendo trinta partes.
Os babilônicos mediam o tempo através de relógios do sol ou da água. Podemos
ver que nosso sistema do ano de doze meses e da semana de sete dias deve muito
aos mesopotâmicos. O ano começava no Equinócio da Primavera (final de
março/abril) e tinha os seguintes meses: Nisan; Iyyar; Sivvan; Tammuz; Ab ;
Elul; Tisri; Marchesvan; Kislev; Sebut; Adar.
Damkina:"Esposa fiel", deusa suméria, consorte
de Enki, deus do Absu em Eridu.
Dannina: "Fortaleza",
termo para o Mundo Subterrâneo.
Demônios: Na
antiga Babilônia, são mencionados muitos demônios nas tábuas de argila, ex.
Alu, que esmagava pessoas adormecidas. A demonesa Lamastu, de face clara e
relhas de burro, de seios expostos e presas venenosas, matava bebês ainda no
seio de suas mães. Doenças e tristezas eram tidas como personificações de
demônios, de ambos os sexos. Grupos de demônios são os seguintes:
Asakku: (Sumério
Asag), sete criados por Anu e derrotados por by Ninurta, uma vitória também
atribuída a Nergal Gallu, termo que originalmente se referia também a polícia
local.
Sebitti, "Os Sete".
Nomes acádios:
Bennu "Ataques"
Idiptu "Vento"
Libu "Cascudo"
Lamashtu, demonesa, também uma doença
Mimma lemnu "Algo terrível"
Miqut "parada cardíaca"
Muttabriqu "relâmpagos"
Pasittu "Aquela que tudo elimina" (um epíteto de Lamashtu)
Ugallu (leão demônio)
Rabishu "Aquele que anda de joelhos"
Sidana "Vaciladores"
Suruppu, uma doença causada pelas águas das enchentes
Tirid "Expulsão"
Umma "Febre"
Umu, um demônio das tempestades.
Nomes sumérios::
Saghulhaza, "Aquele que traz o mal"
Sebitti, "Os Sete".
Nomes acádios:
Bennu "Ataques"
Idiptu "Vento"
Libu "Cascudo"
Lamashtu, demonesa, também uma doença
Mimma lemnu "Algo terrível"
Miqut "parada cardíaca"
Muttabriqu "relâmpagos"
Pasittu "Aquela que tudo elimina" (um epíteto de Lamashtu)
Ugallu (leão demônio)
Rabishu "Aquele que anda de joelhos"
Sidana "Vaciladores"
Suruppu, uma doença causada pelas águas das enchentes
Tirid "Expulsão"
Umma "Febre"
Umu, um demônio das tempestades.
Nomes sumérios::
Saghulhaza, "Aquele que traz o mal"
Guardiôes
dos portais do Mundo Subterrâneo:
Engidudu (também um epiteto de Erra), Endushuba, Endukuga, Endashurimma, Ennugigi, Enuralla/Nerulla, Nerubea.
Engidudu (também um epiteto de Erra), Endushuba, Endukuga, Endashurimma, Ennugigi, Enuralla/Nerulla, Nerubea.
Der: Cidade a Leste do Tigre, no Norte da Babilônia. Deus
patrono: Ishtaran.
Dilmun: Cidade ou localidade, provavelmente o nome
sumério para o paraíso.
Dimkurkurra: "Criador
de leis" epíteto sumério de Marduk no the Epic de Creation.
Guardiões do Mundo Subterrâneo: Engidudu (também um epíteto de Erra),
Endushuba, Endukuga, Endashurimma, Ennugigi, Enuralla/Nerulla, Nerubea.
Duku: Montanha
sagrada, nome smério para o local cósmico em Ubshuukkinakku, onde os deuses se
reuniam para decidir os destinos, e presente em todos os templos das maiores
divindades da Mesopotâmia.
Dumuzi: "
Filho fiel", deus sumério deus, consorte de Ishtar, irmão de Geshtin-anna,
rei-pastor de Uruk, guardião do portal dos céus de Anu, junto com Gishzida, e
pescador de Ku'ara. Passa metade do ano no Mundo Subterrâneo. Nome pronunciado
Du'uzi na Assiria; chamado Tammuz ina Babilônia e Adonis na Grécia.
Dunnu: Cidadde nas proximidades de Isin e Larsa na
Mesopotâmia Central e importante no Período Babilônico Antigo.
Duranki: Elo entre o céu e a terra, nome do templo de
Enlil e também usado para o próprio deus do Ar.
E-akkil: Templo
do deus Pappsukkal em Kish.
Eanna: " Morada dos Céus", nome do templo de
Anu e Ishtar em Uruk, também chamado de "Puro Tesouro".
Earth: Grande
deusa na Teogonia de Dunnu; e um nome para Mundo Subterrâneo.
Ea-sharru: "Ea
o rei" , ou nome de Enki.
Ea-engurra: Templo
do deus Ea em Eridu.
Educação: Em geral, a educação de um jovem babilônico, de
ambos os sexos e das camadas mais elevadas, envolvia o treinamento como
escriba. Sabe-se que mulheres ricas tinham considerável liberdade e influência
na Mesopotâmia. A educação de um ou uma estudante começava aos oito ou nove
anos de idade. Após levantar-se ao nascer do sol, o estudante levava seu lanche
para a escola, que era em geral conhecida como a "casa das tábuas".
Na casa das tábuas [de escrita cuneiforme] ele encontrava seu(sua)
professor(a). O diretor da escola, ou seja, a pessoa de cargo mais importante,
tinha um título que pode ser traduzido como Especialista. Diferentes
professores especializavam-se nos vários aspectos da cultura e da escrita da
região. Em geral, um estudante mais velho tinha sob seus cuidados um estudante
mais jovem. Os trabalhos estudantis em geral constituíam em fazer cópias de
material contido em tábuas existentes, sendo que estas cópias eram feitas em tábuas
de argila molhada. O objetivo da educação era obter o grau de escriba, e
entender a linguagem dos homens e dos deuses.
E-galgina: "O
palácio do Todo Sempre" nome de um local no Mundo Subterrâneo.
E-galmah: Templo
da deusa Gula em Isin.
E-igi-kalama: Templo
de Lugal-Marada em Marad.
E-halanki: Altar
da deusa Zarpanitum na Babilônia.
Ekur: "Morada
da Montanha" O templo do deus Enlil em Nippur, onde nasceu Ninurta.
E-kurmah: "Grande
Morada da Montanha" o templo de Ninazu.
Elam: Pais ao Leste da Babilônia no Iraque moderno.
Cidades importantes: Susa e Anshan. Idioma não é identificado com qualquer
grupo conhecido, escrito em cuneiforme.
Ellil (Illil, Sumério
Enlil ): Deus sumério deus,
cujos atributos e natureza ainda são incertos. O mais importante da geração
mais nova dos deuses sumérios e acádios. Centro de culto Nippur. Templo chamado
Ekur. Esposa: Ninlil/Mulittu; filho Ninurta. A interpretação antiga de seu nome
como Senhor Vento/Ar é incerta. Epítetos: Rei das terras populosas. Símbolo:
coroa em forma de chifre sobre o sinal de altar. Filho de Anu e Ki. Veja também
Anzu, Ninurta.
E-meslam: Templo
de Nergal em Kutha.
Enbilulu: Deus
sumério deus da irrigação, canais e agricultura. Assimilado com Adad na
Babilônia.
Engidudu: Veja
Demônios e Erra.
E-nimma-anku: Nome
de um templo desconhecido.
E-ninnu: "House
de Fifty" Templo de Ningirsu in Girsu.
Enki: Sumério
deus das águas doces, da sabedoria e das artes, que podia trazer os mortos à
vida, pois dele era toda a fonte do conhecimento mágico da vida e da
imortalidade. Adorado principalmente em Eridu, uma das primeiras cidades do
mundo, e chamado de Ea na Babilônico, Rei do Absu. Enki possuía o secredo dos
"me", termo que significa 'cultura, civilização", cuja base é o
progresso pelo conhecimento que deve liderar a humanidade. Ele trouxe a
civilização para as pessoas e assinalou a cada um o seu destino. Enki criou a
ordem do universo, encheu os rios de peixes, inventou o arado para que os
fazendeiros pudessem trabalhar a terra e criar gado. Enki saiu das águas do
Golfo Pérsico como deus dos peixes. Sua esposa é Ninhursag.
Enkidu (Previamente
Ea-bani): Irmão de alma de Gilgamesh, o homem selvagem primitivo que se torna civilizado
pela intercessão de uma iniciada do templo de Inana/Ishtar. Assimilado em parte
por
Shakkan como mestre dos animais e parte com Lahmu, como o
herói primitivo.
Enkimdu: Deus
sumério dos fazendeiros, proprietários de terra e agricultores.
Enkurkur: Senhor
da Terra, título sumério.
Enlil: Na mitologia suméria, o mais importante e poderoso
da nova geração dos deuses, o deus dos ares que também rege sobre a terra.
Enmesharra: Deus
do Mundo Subterrâneo.
Enugi: Deus
sumério da irrigação, dos canais, diques e atendente de Enlil.
Enushirgal Templo
do deus da Lua em Ur.
Ereshkigal(Ninmenna): "Rainha da grande terra",
"Rainha da Terra", irmã de Ishtar, esposa de Nergal, mãe de Ninazu. A
babilônica Perséfone, esposa de Nergal, a deusa dos mortos do Mundo
Subterrâneo. Muito a hinos são dedicados a ela.
Eridu: Cidade
muito antiga, ás margens do Golfo da Arábia. Também o nome de um bairro da
Babilônia. Centro de culto do deus Ea/Enki.
Erkalla: "Grande
cidade" Veja Mundo Subterrâneo.
Erra: Deus
da guerra, da caça e das pragas. Etimologia "terra ardente"
provavelmente incorreta. Assimilado com Nergal e Gerra. Templo Emeslam na
cidade de Kutha. Epíteto Engidudu "Senhor que caça na noite". Veja
Nergal. Deus babilônico da guerra, da morte e outros desastres. Seu maior
aliado é a fome causada pelas secas. Pode ser identificado com Nergal, o deus
da morte. Ele expressa a morte simbolicamente como letargia e estupor. A guerra
tem sido sempre uma grande causa de morte ao longo de toda história da
Mesopotâmia. Um dos primeiros poemas épicos a serem descobertos e gravados em
tábuas de argila é o Épico de Erra. No início deste épico, Erra senta-se em seu
trono no palácio, enquanto que suas armas, que são na realidade o espelho do
deus, ou os demônios, Sibiti, se queixam da inatividade de seu senhor. Erra
convence então o deus da Babilônia a visitar o Abzu. Erra está a ponto de
destruir a Babilônia, quando o velho Ishum, ministro de Marduk, lhe diz:
"Aqueles que fazem a guerra são ignorantes / A guerra mata os sacerdotes e
os que não tem pecado." E apesar de Erra ter começcado a destruição da
terra, ele é pacificado pelo sábio ministro, chamando seus cães de guerra de
volta para si. Marduk retorna e tudo acaba em paz.
Erragal, Erakal: Provavelmente
outro nome para Nergal, significando Erra, o grande. Provavelmente pronunciado
como Herakles em grego.
E-sagila: Templo
de Marduk na Babilônia, a "morada do céu e da terra".
E-sharra: Nome
de vários templos, incluindo o de Anu em Uruk e de Assur na cidade do mesmo
nome.
Eshgalla: "Grande
Altar"
Eshnuna: Reino
ao leste do rio Tigre, incluiu Ishchali, onde material com o mito de Gilgamesh
foi escavado, e Tell Hadad, onde foi encontrado o mito de Erra e Ishum..
E-sizkur: "Morada
da prece".
E-sikil: "Pura morada", nome do templo de
Tishpak (anteriormente de Ninazu) em Eshnuna.
Etana: 12º
Rei de Kish após o Dilúvio, pai de Balih; 13º rei-deus da dinastia suméria que
reinou na cidade de Kish. Apesar de ter sido escolhido por Anu e rezar
diariamente para Shamash, pedindo por um herdeiro, Etana não tinha filhos.
Shamash disse-lhe então para libertar uma águia, que havia sido aprisionada por
uma serpente. Etana libertou a águia, e esta, em gratidão, carregou o rei nas
costas até os céus. Lá, Etana, em frente ao trono de Ishtar, suplicou por um
filho. Ishtar dá a ele a planta do nascimento, que Etana provavelmente teve de
comer juntamente com sua esposa. Sabemos que finalmente Etana teve um filho.
Foi encontrado um épico incompleto sobre Etana.
E-temen-anki: Nome
da grande torre Ziggurat de Marduk na Babilônia.
E-ugal:Nome de the templo de Ellil in Dur-Kurigalzu (Veja
também Parsay).
Eufrates:Rio da Mesopotamia. Nome acádio:Purattu, e
hittite Mala.
Gerra: Sumério
Gibil, deus do fogo, assimilated with Erra e Nergal, filho de Anu e Anunitu.
Gilgamesh (Bilgamesh, Galgamishul, anteriormente também
escrito/lido como Izdubar): Rei
de Uruk, filho de Lugalbea e Ninsun no épico do mesmo nome. Nome pode
significar "o antigo ancestral tornado jovem" em sumério. Chamado de
deus em alguns textos antigos. Epíteto mais recente: Rei da Terra.
Girsu: Importante
cidade Suméria do terceiro milênio antes da nossa era. Deus patrono: Ningirsu.
Gishzida (Gizzida, Nin-gishzida): "Madeira de confiança", deus
sumério em geral colocado no mesmo patamar de Dumuzi, filho de o de Ninazu,
consorte de Belili, guardião dos portais de Anu. Centro de culto: Gishbea,
entre Lagash e Ur. Símbolo: serpente coroada.
Gudéia: Regente da cidade de Lagash c. 2199-2180 BC.
Autor de longas inscrições em sumério.
Gushkin-bea: Nome do deus patrono da metalurgia.
Gucianos: Inimigos
bárbaros das cidades mesopotâmicas, que causaram muita destruição no terceiro
milênio antes da nossa era.
Haharanu:Um deus, funções e significado do nome
desconhecidos.
Hamurabi: Rei da Babilônia 1848-1806 ANE. Autor do famoso código de leis.
Hanigalbat: Nome
dado ao reino huriano de Mitani, a Noroeste da Assíria.
Hayyashum: Um
deus, de função e significado do nome ainda incerto.
Hehe: Nome
de uma montanha mitológica, local de nascimento de Anu.
Hendursanga: "Ldety
mace" epithet de Ishum as herald de Sumer.
Homem-Mulher Escorpião: Criaturas
compostas, algumas vezes benéficas ao homem. Guardiôes da montanha Mashu. Na
mitologia suméria, os guardiões da terra dos imortais. Um dos desafios
enfrentados por Gilgamesh em sua busca pela imortalidade
Escravos: Uma
grande parte dos trabalhos era feita por escravos. Um homem pobre em geral não
os tinha, mas reis e templos tinham muitos deles. Escravos eram marcados, e
tinham cabelos curtos, para serem logo identificados, se fugissem. Escravos
eram em geral estrangeiros capturados em batalhas e seus descendentes. Havia,
entretanto, várias formas de ganhar a liberdade (ver Código de Hamurabi). Por
exemplo, se um escravo se casasse com uma mulher livre, ele adquiria liberdade.
A vida de escravo podia Ter vantagens, pois em geral escravos eram propriedade
de pessoas de posses, e portanto, melhor do que a vida de uma pessoa livre, mas
muito pobre.
Horticultura: A maior cultura, principalmente na
Babilônia, era a cevada, que começava a ser cultivada em Julho ou Agosto. Os
campos eram primeiramente arados e trabalhados para tornar a terra seca e
lamacenta própria para agricultura. Antes de dezembro começava a plantação. O
implemento mais usado era chamado de arado plantadeira. O arado criava uma
abertura na qual a semente era jogada usando um funil. Uma pessoa caminhava ao lado
do arado plantadeira, colocando a semente em intervalos regulares. Isto
significa que todas as sementes eram enterradas a igualmente a uma certa
profundidade. Este implemento só passou a ser conhecido e usado na
Grã-Bretanha, por exemplo, na época medieval (cerca de 1600 da nossa era.).
Entre a plantação e a colheita, havia o uso intensivo da irrigação. Em Maio,
começava a colheita, para a qual era em geral necessário alocar mais mão de
obra, ex. escravos e crianças, ou seja, os filhos do fazendeiro. Os trabalhos
eram feitos em grupo, onde a primeira pessoa cortava a cevada, a Segunda
juntava o material e a terceira o empilhava. Os últimos estágios, que exigiam
habilidade considerável, eram a separação e seleção dos grãos
Hubur: Em
sumério, o rio Ilurugu, situado no Mundo Subterrâneo, um rio de provações usado
para resolver disputas. A mesma palavra dá o nome a um afluente do rio Eufrates
na Síria.
Humbaba (Humwawa):Guardião da floresta dos pinheiros,
derrotado por Gilgamesh e Enkidu, ancestral das Górgonas gregas. Sua voz é
chamada de arma de Abubu.
Hurabtil: Deus
elamita, também chamado Lahurabtil.
Igigi: Termo
sumério para os grandes deuses e deusas da geração mais nova, liderados por
Enlil, freqüentemente identificados com os Anunaki.
Ilabrat: Vizir
de Anu.
Imdugug: Veja
Anzu.
Imgur-Ellil: Nome
das muralhas defensoras da Babilônia.
Irnini (Irnina):Deusa da guerra assimilada por Ishtar.
Ishara: Deusa
do casamento e do parto, protetora de juramentos. Centro de culto: Kisurra na
Babilônia. Símbolo: escorpião.
Ishkur: Veja
Adad.
Inana/Ishtar:1. Grande deusa suméria do amor e da guerra,
cujo consorte é Dumuzi. 2. Deusa babilônica, "Senhora do Céu e da
Terra". Na tradição de Uruk, filha de Ningal e Nana, irmã do deus Sol Utu.
Símbolos: roseta, estrela matutina e vespertina. A divindade feminina mais
fascinante da Mesopotâmia, Amante e Amada por excelência, consorte sagrada de
monarcas. Identificada com a egípcia Isis, com a grega Vênus/Afrodite, com a
fenícia Astarte e com a cananéia Astoret. Na Babilônia, a deusa de maior culto,
sendo que pelo monumental Portal de Ishtar era um dos portais da cidade. Esposa
de Dumuzi/Tamuz, sendo personagem de muitos mitos importantes e hinos. O leão,
o touro e dragões também são animais consagrados a ela.
Irkalla: Nome
babilônico para a deusa do Mundo Subterrâneo. Veja Ereshkigal.
Ishkhara: Deusa
babilônica do amor, sacerdotisa de Ishtar.
Ishtaran:Veja Angal.
Ishullanu: Jardineiro
do deus sumério Anu, que oferecia cestas de tâmaras para Ishtar, por quem era
apaixonado. Por ter sido extremamente possessivo com relação a ela, Ishtar
transforma-o num sapo.
Ishum: Deus
do fogo e conselheiro de Erra. Assimilado com Hendursanga. Sábio ministro de
Marduk no épico de Erra.
Kabti-ilani-marduk: Descendente
de Dabibi, autor de Erra e Ishum.
Kakka: Vizir e ministro de Anu. Personagem de grande
importância no mito de Nergal e Ereshkigal.
Kaksisa: Deus
babilônico das estrelas; Sirius.
Kalah: Moderna
Nimrud, capital dos reis assírio no início do primeiro milênio antes da nossa
era. Centro de culto de Ninurta.
Kalkal: Guradião
de Enlil em n Nippur.
Kar-usakar: Cáis
da lua crescente em Eridu.
(K)huluppu: A
Árvore da Vida na cosmologia babilônica, encontrada às margens do rio Eufrates.
Sua madeira tem poderes medicinais.
Ki: Deusa suméria da terra, mãe de Enlil, o
deus dos ventos e do ar.
Kish: Antiga
cidade, a primeira a se obter emancipação após o dilúvio, de acordo com a Lista
de Reis Sumérios. A parte leste da Babilônia ligava-se a Kish por um canal.
Centro de culto de Inanna/Ishtar (templo E-hursag-kalama) e Zababa (templo
E-mete-ursag). Veja Etana.
Kishar: Deus
da geração antiga, consorte de Anshar.
Kullab: Nome
de bairro de Uruk e também da Babilônia.
Kush: Deus
dos rebanhos.
Kutha: Centro
de culto de Nergal, cidade near Babilônia. Templo Emeslam.
Lamashtu: Veja
demônios.
Lugalbanda: Pai
de Gilgamesh, rei de Uruk, filho de Emerkar, herói endeusado de muitas
histórias sumérias. Consorte de the deusa Ninsun, nativo de Kullab, bairro da
cidade da Babilônia..
Lugal-dimmer-ankia: Sumério
title "Rei de the deuss de heaven e earth"
Marduk (Assírio: Assur; Sumério: Enlil; Grego: Zeus): Deus patrono da Babilônia, consorte de
Zarpanitum. Templo Esagila, zigurate E-temen-anki. Epíteto: Bel (Senhor).
Protetor da agricultura, da justiça e do direito. Filho de Enki/Ea, pai de
Nabu, criou ventos e tempestades como Zeus. Também lutou e venceu Tiamat para
criar a ordem e o universo. Personagem principal do mito da criação Babilônica,
outro grande épico mesopotâmico, chamado de Enuma Elish.
Mashu: Montanha
nos confins do mundo, onde o sol nasce. Guardada por seres metade humanos,
metade escorpiões. Nome significa gêmeo.
Melqart: Deus
fenício, equivalente a Nergal. Nome significa "Senhor da Cidade"
Patrono de Tira. .
Muhra: face
que olha nas duas direções, nome dos guardiões do Mundo Subterrâneo.Veja também
Ushmu.
Mulliltu, Mullita: Deusa
babilônica deusa, chamada Mullissu em assírio, Ninlil em sumério, e Mylitta em
Grego. Consorte de Ellil e Assur. Venerada em Nippur.
Mummu: Vizir
do Absu.
Mundo Subterrâneo: Conhecido
por diversos nomes: A fortaleza de Danina; Arali; Kutha (cidade da qual Nergal
era patrono); Meslam (templo de Nergal em Kutha); As Regiões Inferiores:
saplatu; O Grande Local: kigallu, gingal; Terra da Qual não se Retorna:
Kurnugi; Grande cidade: Erkalla; Grande Portal, chamado Ganzir, palácio
Egalgina. Regido por Ereshkigal e Nergal; tendo
Belet-Seri. Como escriba. Juízes: os Anunnaki e Gilgamesh.
Mushussu: "Serpente
rubra/furiosa" , dragão ou monstro composto. Símbolo de Marduk.
Música:- era principalmente usada para acompanhar o
relato de uma história ou para entoar um verso. Era usada tanto para cerimônias
religiosas como entretenimento. A maior parte delas era acompanhada por
instrumentos, como a flauta de junco, a lira, o tambor e tamborins, a trombeta
e a harpa
Nabu (Nebo): Deus
da escrita e da sabedoria. Templos chamado Ezida, possuindo altares importantes
nas cidades de Borsipa, Suza e Tashmetum. Culto começa a Ter proeminência a
partir do século VIII antes da nossa era. Como o deus mesopotâmico da linguage,
eloqüência e sabedoria, era o padroeiro dos escribas (homens e mulheres). Filho
de Marduk, tinha como esposa Nidaba, também deusa da escrita e dos escribas,
como mensageiro dos deuses ele podia ser comparado a Hermes. Adorado pelos
babilônicos, e um exemplo disso é o nome do famoso imperador Nabucodonossor,
que quer dizer literalmente "Nabu triunfa".
Nabunassar (Nabu-nasir): Rei da Babilônia 747-734 BC, período
no qual se acredita ter iniciado uma grande prosperidade.
Namu: Deusa-mãe
suméria, mãe de Enki e Ereshkigal. Deusa dos Mares, que criou o céu e a terra.
Nana: Deus sumério da Lua, da cidade de Ur, amado de Ningal.
Sumério moon-deus de the cidade de Ur. Também chamado Sin, filho de Enlil e
Ninlil.
Nedu/Neti: "Doorkeeper"
nome de the doorkeeper de the Mundo Subterrâneo.
Nergal: Também pronunciado Erakal, "Lord
de Erkalla (the grande cidade)", escolhido de Ereshkigal no mito
"Nergal e Ereshkigal" . Assimilado com Erra, com muitos aspectos
depois assimilados pelo grego Hércules. Templo Emeslam. Parcialmente assimilado
com Gilgamesh como juíz do Mundo Subterrâneo, e com Ninurta.
Ninazu: Deus
de Eshnunna. Templo chamado E-sikil e E-kurmah. Filho de Enlil e Ninlil,
concebido durante a descida de Enlil e Ninlil ao Mundo Subterrâneo, pai de
Ningishzida. Substituído por Tishpak como patrono de Eshnunna. Deus babilônico
da cura, mágica e encantamentos.
Nínive: Capital
dos reis assírios, nos séculos sétimo e oitavo antes da nossa era. Centro de
culto de Ishtar.
Ningal: Amada
consorte de Nana/Suen, o deus da Lua, mãe de Utu, o deus do Sol e Inana, a
grande deusa do amor e da guerra.
Nin-shubur: Divindade
feminina na Suméria, masculina em acádio. Vizir de Anu e de Ishtar. Assimilada
com Ilabrat e Papsukkal.
Nummu (Ninsar): Deusa
suméria das plantas, filha de Enki. Ela torna-se esposa de seu pai para dar à
luz à deusa Ninkurra, que também se casa com seu avô Enki para conceber Uttu, a
deusa dos teares e das aranhas.
Nin-Sun: Deusa
suméria e babilônica, da cidade de Uruk, mãe de Gilgamesh.
Nintu: Nome
de Ninhursag.
Ninurta: Provavelmente
pronunciado Nimrud e Enurta algumas vezes. Deus guerreiro sumério, vencedor
heróico de muitas vitórias, deus da agricultura e da fertilidade. Filho de
Ellil. Assimilado com Ningirsu. Templo: E-padun-tila , tendo talvez o seu
templo principal situado em Nippur. Líder dos Anunaki no mito de Anzu. Como
Marte, Ninurta é patrono daqueles que trabalham com cobre, os primeiros
mineiros do planeta.
Nipur: cidade
da Mesopotamia central, Centro de culto de Ellil, templo principal: Ekur.
Nisaba (Nissaba): Deusa
suméria das artes do escriba, protetora das escolas, professores e estudantes.
Seu símbolo é o cálamo, um tipo de junco duro, usado para escrever, colocado
sobre o símbolo de altar. Ela também era considerada a deusa protetora da
agricultura, da vegetação ordenada e da mágica.
Nisir: O
monte bíblico Ararat, onde finalmente aportou a arca de Ut-Napishtim .
Nudimmud: Nome
sumério de Ea como deus criador.
Nusku: Deus
da luz, com importantes altares junto ao deus da lua em Harran e Neirab. Vizir
de Anu e de Ellil. Símbolo: Lâmpada.
Oannes: Grego
para Uan, um dos nomes de Adapa.
Oferendas: Oferendas
de farinha, "mashatu" eram cozidas e espalhadas.; Oferendas de fumaça
"qutrinnu", as quais os deuses podiam sentir o cheio nos
céus.;Incenso ou "mussakku"; Oferendas de apresentação
"taqribtu"; Oferendas de comida, "nindabu" freqüentementen
de pão; Oferendas regulares "ginu"; Sacrifiícios, freqüentementen de
ovelhas.
Pabilsag: Deus de Larak, cidade importante antes do Dilúvio.
Pagalguena: "Grande canal de Guenna (governador de
Nippur)", outro t´tulo de Marduk no Enuma Elish.
Panigara (Pap-nigin-gara): Deus
guerreiro, assimilado por Ninurta. Epiteto: "Senhor dos marcos de
pedra."
Papsukkal: Vizier dos grandes deuses, templo E-akkil em Kish.
Assimilado com Ilabrat e Ninshubur. Servia principalmente Enki.
Parsay: Nome de Dur-Kurigalzu, capital cassita, próxima a Bagdad.
Puzur-Amurri: "Secredo
do Deus do Oeste" nome do barqueiro de Ut-napishtim durante o dilúvio no
Épico de Gilgamesh.
Pazuzu: Demônio
mesopotâmio do Vento Sul, com quatro asas e cabeça de leão
Pukku: Na mitologia babilônica, o tambor que Ishtar deu a
Gilgamesh.
Puzur-Amurri: O navegador da arca babilônica.
Qingu (Reiu): Nome
do líder da batalha do Enuma Elish que lutou do lado de Tiamat. Segura as
Tábuas do Destino. Significado do nome desconhecido.
Ramman, Rimmon: "Aquele que faz a terra tremer," nome de Adad.
Veja Adad.
Resheph: Deus
sírio da guerra, com cabeça de gazela.
Rim-Sin: Rei de Larsa do período dinástico sumério. Rim-Sin
excavou o rio Eufrates com suas mãos, pois ele foi um grande gigante.
Salbatanu: Deus babilônico e planeta Marte.
Sargão II: Rei da
Assíria, 721-705 Antes da Nossa Era. Escreveu uma longa descrição de sua oitava
campanha sob a forma de uma carta ao seu deus pessoal.
Sebitti: O grupo dos sete demônios que marcham com Erra para a
guerra. As Plêiades. Demoníacos em algumas tradições, bons em outras. Filhos de
Anu e Ki.
Senaqueribe: Rei da Assíria a cerca de 704-681 Antes da Nossa Era.
Saqueou a Babilônia em 689 BC. Estabeleceu Nínive como sua capital, com palácio
real e biblioteca.
Serpente: O predecessor mitológico da Serpente é o deus sumério
deus Enki, o babilônico Ea, deus que rege a terra onde vivem todas as
criaturas. Os antigos semitas associavam a serpente com o deus da lua, Nana,
talvez pela capacidade de renovação atribuída às serpentes.
Sete Sábios: Veja
Apkalu.
Shakkan (também chamado Sumuqan e Amakeu): Deus dos rebanhos e pastores, em geral
colocado juntamente com Anshan, o deus dos cereais. Também pronunciado Shahan.
Shamash (Sumério Utu, Hebreu Shemesh, Arábico Shams): Deus-sol, patrono de Sipar e Larsa,
templos chamado E-babbar. Espousa Aya/Anunitum: deus da justiça e das
profecias. Título "meu sol" significa "majestade",
conferido a reis mortais e deuses chefes de um panteon espercífico. Na
Babilônia, o deus-sol era o protetor da justiça e da verdade, juiz do céu e da
terra, patrono de Gilgamesh. Filho do deus da lua Sin, irmão de Ishtar e marido
de Aya. Primeiramente venerado em Sipar e Larsa, seu culto espalhou-se por
Canaã e Palestina, Arábia e Pérsia. Shamash é mostrado com raios flamejantes
saindo de seus ombos, saltando entre montanhas, com tiara de chamas na cabeça e
espada de serra. Foi sob sua autoridade que o rei Hamurabi compôs o primeiro
código de leis da humanidade. No Egito, era identificado com Ra.
Shapash: Deusa do sol ugarítica, a forma feminina de Shamash,
muitas vezes chamada de ‘a tocha dos deuses’.
Shamhat: Também pronunciado Shakat, "voluptuousa" nome
da iniciada mandada até Enkidu. Provavelmente pertencia ao culto pessoal do
templo de Ishtar em Uruk.
Shara: Deus sumério da cidade de Umma, moderna tell Djoha,
Nordeste de Uruk. Filho de Ishtar. Epíteto: Herói de Anu.
Sharur: Arma pessoal de Ninurta/Ningirsu.
Shuanna: nome para a Babilônia, originalmente o bairro onde se
encontravam os templos principais.
Shullat Deus pouco conhecido, consorte de Hanish. Servo do deus
sol. Deus babilônico equivalente a Hermes, o mensageiro divino.
Shulpae: Deus sumério com uma série de atribuições, incluindo
fertilidade e poderes demoníacos. Consorte de Ninhursag. Identificado pelo
planeta Júpiter.
Shurrupak: cidade de Ut-Napishtim no parte central do Sul da
Mesopotâmia. Identificada como a moderna Tell Fara.
Shushinak: Deus patrono de Susa, a oeste de Elam.
Shutu: Deus sumério do Vento Sul.
Sibitti: Na mitologia babilônica, os deuses do inferno e servos de
Erra, o deus da morte. Eram os deuses das batalhas e das armas, adoradores do
combate e detestando a vida calma das cidades. Erra persuadiu Marduk, o deus da
ordem e da justiça, para tirar férias nas Esferas Superiores. Assim que Marduk
se foi, confusão e desordem foram instalados. Ver o mito Erra e Ishum.
Sibzianna: Deus sumério do firmamento; Orion.
Siduri (Siduru, Sabatu): Nome
da Divina Dona das Tavernas, deusa dos licores e da sabedoria. O equivalente a
Hebe, a deusa das bebidas sagradas, mostrada em geral sentada no alto dos céus,
tendo uma videira às suas costas.
Sin (Suen, Sumério Nana): Semítico
Erah, deus da Lua de Ur, Harran, e Neirab. Consorte de Nikkal (Sumério:
Ningal). Símbolo: disco em forma de crescente. Protetor dos Juramentos. O deus
da Lua na Suméria e da Babilônia, regente do calendário. Frequentelmente
pintado com chifres e uma longa barba de lapis lazuli. Seu templo era chamado
Enushirgal, onde Gilgamesh orou para ele. Seus oráculos continham comentários
que mesmo os deuses deviam escutar. O eclipse da lua era tido como sinal de
desastre iminente para a terra.
Sipar: cidade de Shamash e Aya/Anunitum, no Eufrates, ao Norte
da Babilônia. Epíteto: a cidade eterna.
Sirsasa (também Saria): Nome
do monte Hermon no Líbano.
Sirsir: Deus barqueiro, patrono dos marinheiros.
Subartu: Provavelmente um termo geral para os países ao Norte da
Assíria.
Sultanpepe (antiga Huzirina): local
próximo a Harran onde arqueólogos acharam textos escolares, incluindo tábuas de
exercícios de composições literárias. Estes textos provavelmente foram
originados das bibliotecas da Assíria nos séculos oitavo e sétimo antes da
nossa era.
Susa: Capital ocidental do reino elamite reidom, nas montanhas
de Zagros. Deus patrono: Shushinak.
Suteanos: Nômades semíticos do oeste, que apareceram ao final do
segundo e no in[icio do primeiro milênio. Inimigos tradicionais dos acádios.
Tábua dos
Destinos: Tábua em cuneiforme na qual eram
escritos os destinos. Dava poder supremo a quem a possuísse. Antecedente do
Livro do Destino no Livro dos Jubileus e da Lei Pré-Islmâmica al-mahfuz,
"tábua da preservação" sobre a qual eram escritos os desígnios de
Alah. Acompanhada pelo selo dos destinos.
Taklimtu: Ritual assírio durante o mês de Dumuzi (final de Junho),
quando a estátua de culto de Dumuzi Tammuz), ainda jovem e bonito, era colocado
em um ponto de Nínive. Este ritual marcava o final da primavera. umuzi é o
consorte de Inanna/Ishatar.
Tamuz (Dumuzi): Deus
babilônico da primavera, das flores, das plantas verdes e dos filhotes dos
rebanhos.
Tarbisu: Povoação antiga, ao Norte de Nínive. Centro de adoração
de Nergal.
Tell-Haddad: Local
perto do rio Diyala river, a leste do Tigre, antiga Me-Turan.
Tell Harmal: Local perto de Baghdad, antiga Shaduppum.
Tiamat (também pronunciado Tiwawat e Tamtu, provavelmente
pronunciado Tethys em grego Iônico, conhecida como Ayabba em semítico
ocidental): Mar, águas salgadas
personificadas como a grande Deusa-Mãe da primeira geração dos deuses no Enuma
Elish. Esposa de Absu. Epitomiza o caos.
Tigre: Rio do Leste da Mesopotâmia, antigo "Idiglat"
Tirana: Nome de Uruk, significa ‘arco-íris’, usada no período
Selêucido.
Tishpak: Deus patrono deus de Eshnunna. Natureza incerta.
Provavelmente assimilado com Ninazu.
Tutu: Nome de um deus criador sumério.
Ubara-Tutu: Pai de Ut-napishtim, Rei de Shuruppak, que reinou por
18.600 anos, de acordo com a Lista dos Reis Sumérios.
Ubshu-ukkinna, Ubshu-ukkinakku: Nome
sumério nome para a sala da assembléia dos deuses presente em muitos templos.
Contida na montanha sagrada Duku.
Ugarita: Cidade
datada da época da Idade do Bronze na Síria, onde foram descobertos muitas
tábuas escritas em cuneiforme. Algumas tábuas escritas em cuneiforme, mas em
cananeu, também são conhecidos como material de Ugarit.
Ukur: Deus do Subterrâneo deus, vizir de Nergal, talvez também
assimilado por Nergal.
Ulaya: Rio de Karkheh a Oeste do Irã.
Ummanu: Os Sete Sábio, que escreveram os grandes poemas épicos,
como Erra e Gilgamesh.
Ur: Cidade poro ás margens do rio Eufrates, próxima ao Golfo.
Deus patrono: Nana/Sin. Templo E-kishnugal, local sagrado das sacerdotisas
Entu, as princesas reais.
Urshanabi: Sumério Sur-sunabu. O barqueiro babilônico. No Épico de
Gilgamesh, o barqueiro de Utnapishtim, o Noé babilônico.
Uruk: Cidade na Baixa Mesopotâmia. Reis incluem Enmerkar,
Lugalbanda e Gilgamesh. Deuses patronos: Anu e Ishtar. Templo principal: Eanna.
Também conhecida como Tiranna, "a cidade do arco-íris" no período
Selêucido. Agora chamada Guerraka, no Sul do Iraque.
Ushmu, Usmu,
Ismud: Deus sumério, dotado de duas faces, vizir de Enki/Ea.
Talvez também conhecido em acádio como Muhra.
Ut-Napishtim: O Noé babilônico Noah, cujo nome significa " aquele
que achou a vida", ou seja, tornou-se imortal. Herói do Grande Dilúvio no
Épico de Gilgamesh.
Uttu: Deusa suméria da terra e das plantas, filha de Enki, e
Ninkurra.
Utu: Deus Sol sumério, filho de Ningal e Nanna.
Ventos: Quatro ventos para os pontos do compasso;
O Vento
Sul, é caprichoso e feminino, chamado de ´Respiração de Enki`,
O Vento Norte, chamado Istanu, tido como moderado e aprazível;
O Vento Sul, chamado Sadu, literalmente Vento da Montanha;
Vento Leste, ou Amurru.
Também existem sete ventos maldosos, referidos como 'ventos do mal' ou 'Imhullu"
O Vento Norte, chamado Istanu, tido como moderado e aprazível;
O Vento Sul, chamado Sadu, literalmente Vento da Montanha;
Vento Leste, ou Amurru.
Também existem sete ventos maldosos, referidos como 'ventos do mal' ou 'Imhullu"
Tempestade: Mehu
Redemoinho: Asamsatu
Tornado Imsuhhu
Tornado Imsuhhu
Wer: Também
Mer, Ber, e Iwer, deus das tempestades, patrono de Humbaba, identificado com
Amurru e Adad.
Zababa (também Zamama): Deus
guerreiro, patrono de Kish, templo E-meteursag. A etimologia do nome é incerta.
Ele aparece no Período Sumério Antigo e seu nome consta dos tempos
pré-sargônidos. Foi um deus da cidade de Kish, um guerreiro posteriormente
identificado com Ningirsu e Ninurta. Diz-se também que Inana em seu aspecto de
deusa-guerreira é esposa de Zababa/Baba. Em inscrições hititas o ideograma
sumério ZABABA pode signifcar deuses guerreiros de um certo lugar.
Zakar (Dzakar):Deus babilônico dos sonhos, sendo que os sonhos
na Antiga Mesopotâmia traziam mensagens dos deuses para os homens.
Zappu:Divindade babilônica das Pleiades.
Zarpanitum (Sarpanitum): Deusa
da gravidez, esposa de Marduk na Babilônia. Também chamada de Erua.
Zigurate:torre de templo, com degraus ou subida em espiral leveo
ao topo, símbolo da união do céu e da terra. No ponto mais alto do ziggurat,
encontra-se um templo ou altar sagrado.
Ziusutra: Sacerdote-rei sumério e sobrevivente do Grande Dilúvio.
Zu : Na mitologia babilônica, deus-pássaro e inimigo dos grees
deuses, por ter roubado as Tábuas do Destino. Os deuses ficam impotentes frente
ao acontecido. Finalmente, o rei Lugalbea, pai de Gilgamesh, foi capaz de
recuperar as Tábuas do Destino, após matar Zu. Na mitologia assíria, Marduk é
quem esfola o crânio de Zu. Num outro mito, foi Ninurta o herói e matador de Zu
.
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