A Lua - Movimentos
lunares, fases da Lua
Lua
Esse
calendário lunar que está abaixo são datas comemorativas de vários Países e
Culturas. Como alguma desses Festivais são baseados em estações do ano e claro
pela fase lunar, essas datas podem mudar dependendo do Hemisfério que você se
encontra. Todas as vezes que a Lua mudar de
fase a Deusa estará nos abençoando e por isso devemos reverencia-la com
ritos mágicos para que assim nos tornemos pontos magnéticos de suas vibrações e para que o ciclo de mudanças seja contínuo .Em
todas as épocas a fantasia humana foi arrebatada pela Lua, elemento constante
nas religiões e na literatura. Depois do Sol, é o astro que mais influência
exerceu sobre a organização da sociedade. Relacionadas a seus movimentos,
surgiram duas importantes medidas de tempo: a semana e o mês. A Lua é o único
satélite natural da Terra, planeta que acompanha no deslocamento anual em torno
do Sol. Seu diâmetro é de 3.476km e sua massa, de 7,343 x 1025g. A distância da
Lua à Terra variade 363.000 a 406.000km, o que equivale à média de 384.000km. É
o único caso, em todo o sistema solar, em que um satélite tem massa superior a
um por cento da massa do astro em torno do qual órbita.
Movimentos lunares
.A Lua, como a Terra, executa dois movimentos
simultâneos. O primeiro é o de translação, pelo qual descreve uma órbita
elíptica em torno da Terra. Os pontos máximos de aproximação e afastamento
entre os dois corpos recebem, respectivamente, os nomes de perigeu e apogeu. A
Lua completa essa órbita em 27 dias, 7 horas e 43 minutos. O segundo movimento,
de rotação, se executa em igual intervalo
de tempo e, por essa coincidência, a Lua tem sempre a mesma face voltada para a
Terra. A rotação lunar é um movimento praticamente uniforme. A órbita lunar é oblíqua em relação à elipse que
a Terra descreve em torno do Sol, o que impede seu alinhamento exato com
esse astro. O alinhamento Lua-Sol ocorre somente quando se cruzam ambas as órbitas de translação e provoca eclipses do
Sol, em fase de lua nova, e da Lua, em fase de lua cheia.
A excentricidade da órbita de translação faz com que a
cada mês a face da Lua gire aproximadamente
oito graus à direita e à esquerda da posição central. Essa oscilação aparente
se denomina libração em longitude e é
acompanhada de um movimento de libração em latitude, porque o plano do equador
lunar forma um ângulo aproximado de 6°40' com o plano da órbita.Com exceção da
fase da lua nova, a superfície lunar é visível sempre que a atmosfera terrestre
o permite. A velocidade de escape ou de liberação na Lua é de apenas 2,4km/s, o
que permite a existência de uma atmosfera lunar consistente. Essa
condição faz com que os gases liberados pela crosta do satélite se dirijam
rapidamente para o vácuo.
A maior parte da matéria que chega à Lua proveniente
do espaço interplanetário consiste de partículas da nuvem de pó
cósmico que envolve a Terra. A superfície lunar está diretamente exposta aos raios X e ultravioleta
procedentes do Sol, ao impacto de partículas solares e aos raios cósmicos.
Essas radiações não afetam sua conformação, mas podem provocar alterações em
suas propriedades ópticas. Em conseqüência,
a Lua registra acontecimentos terrestres que remontam à história
primitiva do sistema Terra-Lua, e por isso é depositária de valiosas
informações sobre a natureza física de
ambos os corpos. Fases da Lua.
Enquanto descreve sua órbita elíptica em torno da Terra, a Lua pode ser vista
sob diferentes aparências denominadas
fases. Estas existem porque o satélite, como corpo não-luminoso, reflete a luz solar com ângulos de
incidência variáveis. Num momento dado, o Sol ilumina apenas a metade da
superfície da Lua; a outra metade permanece escura e não pode refletir luz. No início do ciclo lunar, o satélite se
encontra aproximadamente entre o Sol e a Terra e seu lado noturno se
volta para o planeta; é a fase da lua nova. Ao prosseguir a Lua seu percurso, a
porção iluminada alcança a metade do disco lunar, dando-se a fase de quarto
crescente. Na terceira fase, conhecida como lua cheia, toda a face voltada para
a Terra reflete a luz do Sol. A região iluminadas e reduz gradualmente no quarto minguante, até o reinício do ciclo, com
a lua nova.
Nas fases crescente e minguante, a borda do disco
lunar se apresenta lisa, enquanto a linha que separa o hemisfério iluminado do hemisfério escuro
tem aspecto rugoso e irregular. Esse efeito é provocado pela superfície
montanhosa do satélite, onde os raios solares encontram picos e crateras antes
de chegar às zonas de menor altitude. A linha divisória se apresenta na
superfície lunar duas vezes em cada lunação: de nova a cheia denomina-se linha
da manhã, e de cheia a nova, linha da noite. O mecanismo das fases da Lua foi
descoberto no século VI, na Grécia antiga, por Tales de Mileto. Em relação ao Sol, o ciclo lunar dá origem a um
período sinódico (compreendido entre duas conjunções sucessivas do Sol e
da Lua) de 29 dias, 12 horas e 44 minutos. Como a órbita lunar é excêntrica, a duração do mês sinódico não é
constante e varia em cerca de 13 horas. Observação da Lua. As primeiras
teorias sobre a origem da Lua afirmavam que no início o satélite era parte da
Terra, da qual se separou para constituir um corpo independente. Mais tarde,
passou-se a supor que a origem da Lua foi
semelhante à da Terra, por ação de forças internas e aproximadamente na mesma época, isto é, há quatro
ou cinco bilhões de anos. O árabe Ibn al-Haytham, que viveu entre os anos de
965 e 1039, é considerado o precursor da observação da superfície lunar.
Seu manuscrito Sobre a natureza das manchas visíveis na superfície da Lua foi encontrado em 1920 e traduzido para o alemão cinco
anos mais tarde. A etapa moderna da astronomia teve início com Galileu,
em 1609. Com o primeiro telescópio óptico da história, que ele mesmo inventou,
conseguiu esboçar um mapa da superfície da Lua e tentou medir suas montanhas.
Os resultados obtidos, embora não totalmente corretos,
constituíram um importante avanço no conhecimento do satélite. Outros notáveis
progressos no traçado de mapas da Lua foram obtidos pelo polonês Johannes Hevelius,
autor de uma Selenographia sive Lunae descriptio (1647; Selenografia ou
descrição lunar)e
pelo italiano Giovanni Battista Riccioli, que em Almagestum novum (1651) utilizou pela primeira vez o
nome mar para designar as zonas escuras e uniformes da superfície do satélite.
A elaboração de mapas, tendência predominante no estudo da Lua no século XVII,
evoluiu no século seguinte com o astrônomo
alemão Tobias Mayer, que incluiu no mapa lunar, além de um sistema de
coordenadas equatoriais, a posição dos acidentes lunares corrigida dos efeitos
da libração. Antes das pesquisas espaciais, a maior conquista no estudo
da Lua foi a utilização da fotografia. O
primeiro Atlas fotográfico da Lua foi publicado entre os anos de 1896 e 1897
pelo astrônomo americano Edward
Singleton Holden. Os constantes avanços tecnológicos, tanto no campo específico
da astronomia quanto no da óptica, melhoraram as condições de observação e
permitiram a formulação de teorias sobre a origem do satélite. Vale mencionar,
por exemplo, a do britânico Sir George Howard Darwin, segundo a qual a Lua era
parte da Terra, da qual teria se desprendido. Na década de 1930, as observações
de Sir Harold Jeffreys invalidaram essa teoria. Mais tarde, nos anos1950,
generalizou-se a hipótese segundo a qual a Lua era um corpo autônomo do sistema
solar que foi preso à órbita terrestre pela atração da gravidade. No início da
era espacial, um dos primeiros objetivos fixados pelos cientistas foi a
abordagem da Lua por meio de naves. Nos 12 anos que separaram o lançamento do
primeiro foguete, que pôs e mórbita um satélite artificial da Terra, o Sputnik
1, até 20 de julho de 1969, quando os astronautas americanos Neil Armstrong e Edwin Aldrin pisaram a superfície lunar na
expedição Apolo 11,foram executados
diversos projetos espaciais que tiveram a Lua como objeto. Os foguetes Lunik 2
e3 colocaram um satélite artificial
na órbita da Lua e fotografaram sua face oculta, colhendo informações da
maior importância sobre sua natureza. Posteriormente, em novas missões
tripuladas ou não, procedeu-se à coleta de
amostras da superfície lunar e a sua análise sistemática, que mostrou a presença de quase todos os elementos
químicos existentes na Terra, em especial oxigênio ,silício, magnésio, cálcio e
ferro. Orografia da Lua. A superfície lunar apresenta três tipos de
acidentes geográficos: mares, ou zonas escuras e côncavas, que refletem uma
pequena parte da luz solar e, embora pareçam planos, são em geral formados por camadas de lava; mesetas, ou
superfícies planas, extensas e ligeiramente elevadas; e zonas cobertas
por erupções, de tal modo que a superfície original, formada por mesetas ou mares, é de difícil identificação. Os três
tipos de acidentes exibem crateras provocadas por impacto.
Os principais mares integram um complexo no qual se
destacam:
- o Mare imbrium, ou mar das Chuvas;
-
o Oceanus procellarum, ou mar das Tormentas;
-
o Mare serenitatis, ou mar da Serenidade;
-
o Mare nubium, ou mar das Nuvens,
- e o Mare tranquilitatis, ou mar da Tranqüilidade.
Entre
as montanhas, as mais importantes são os Apeninos, os Alpes, o Cáucaso e os
Haemus. Os montes Leibniz dificilmente podem ser observados da superfície
terrestre. A altura das montanhas é determinada pela projeção de sua sombra.
Quanto às crateras, supõe-se que foram provocadas por processos vulcânicos ou
por choques de meteoritos. Entre as mais importantes estão as crateras de Ptolomeu, de solo plano, e de Eratóstenes, ao
fundo da qual existe um grupo de montanhas. Marés. O nível das águas dos
oceanos e mares da Terra se modifica em função da situação da Luano firmamento. A origem do fenômeno é a atração
gravitacional que a Lua exerce sobre as águas, de maneira que, quando o satélite se encontra no
ponto de maior altura na abóbada celeste, atrai os oceanos e provoca a maré
alta ou preamar; quando se encontra no horizonte, dá-se a situação contrária
e as águas se afastam do litoral, o que caracteriza a maré baixa. As marés
desempenham importante papel na vida dos organismos vivos que habitam áreas
litorâneas, onde seu habitat se apresenta seco ou coberto de água por períodos
regulares de tempo. A Lua para nós Wiccans é muito mais que um corpo celeste, e
sim uma personificação da Deusa. A lua crescente representa a virgem, a cheia a
mãe e a minguante a anciã. É importante que você realize esses feitiços e rituais na fase certa. Realizar feitiços na
fase de lua errada pode não dar certo, ou trazer resultados errados. O ciclo da Lua é de 28 dias e meio, da Lua Cheia
até a Lua Nova. As fases da Lua são
de máxima importância. Elas situam os momentos ideais para determinadas atividades mágicas:
Lua Crescente
:
É a fase ideal para realizar rituais e sortilégios com o intuito de aumentar e
fazer crescer algo seja amor, dinheiro, amizade, intelecto, etc... É a melhor
época para iniciar todo tipo de negócio e
esclarecer os maus entendidos. A lua crescente atrai, expande, fortalece e
aumenta as grandes possibilidades, é uma das fases mais positivas, pois
todos os rituais realizados nesta fase lunar
tendem a apresentar resultados satisfatórios e imediatos. O aspecto da Deusa a
ser invocado na fase crescente é a da Virgem cujo nome é Rhianon. Ideal para magias de prosperidade e
crescimento espiritual. Propícia para iniciar projetos e abrir novos
negócios. Indicada para feitiços de atração, para trazer mudanças positivas,
feitiços de amor, boa sorte, crescimento, desejo sexual. É o tempo de novos
começos, concretizar idéias, invocações. Nesse momento a Lua representa a Deusa
em seu aspecto de Virgem, como: Epona,
Ártemis e outras deusas virgens.
Lua Cheia
: É a fase ideal para realizar rituais e sortilégios
com o intuito de aguçar a intuição aumentar a percepção extra-sensorial e favorecer as relações
sociais. É a melhor fase para consagrar os instrumentos 1mágicos, pois a medida
que a lua enche o instrumento consagrado se enche de força e poder. É a fase
mais importante para os ritos da bruxaria, mas tome cuidado ao agir nesta fase
porque ela estimula as brigas e confusões, portanto se estiver indeciso não
haja na lua cheia, acalme-se e espere o
melhor momento de decidir. O aspecto da Deusa a ser invocado na fase cheia é a da Mãe cujo nome é Brigit. Perfeita para qualquer
atividade mágica, sobretudo para magias de amor, paixão e poder. Época propícia
para feitiços de transformações, aumento da habilidade psíquica,
feitiços de fertilidade e invocação a Deusas Lunares. É o tempo de força, amor
e poder. Neste momento a lua representa o aspecto da Deusa Mãe, como Cerridwen,
Ísis, ou outras deusas com o aspecto de
mãe.
Lua Minguante
: Esta fase é dedicada aos trabalhos de Magia Negra e
invocações maléficas, na lua nova todos os bruxos que usam necessariamente a
magia positiva não trabalham ritualisticamente já que a Wicca é
uma filosofia mágico-espirítual que não invoca nem trabalha com as energias
involutivas por isso aguarde o período crescente da lua para dar continuidade
aos seus ritos de magia.
A Deusa a ser invocada nesta fase é Morgana a Rainha das Bruxas. É a fase ideal
para se realizar rituais e sortilégios com
o intuito de afastar os feitiços, maldições e doenças, esta fase evocaos
poderes negativos, a magia que destrói as chances e possibilidades, portanto
realize ritos na lua minguante que tenham a finalidade de expulsar doenças e a
magia negativa que por ventura tenham sido enviadas contra você. O aspecto da
Deusa a ser invocado na fase minguante é o da Anciã cujo nome é Ceridwen. Ideal
para meditação e magia contemplativa. Época propícia para ritualizar os términos, expulsar energias negativas e encerrar
etapas. Época para acabar com maus hábitos e vícios ruins, e terminar
relacionamentos ruins. É o tempo de profunda intuição e adivinhação Negra.
Nesta fase não deve ser feito nenhum tipo de
magia. Ligada á magias maléficas. Os bruxos não costumam fazer trabalhos
mágicos nesse período, pois não trabalhamos. Neste momento lua representa a Deusa em seu aspecto de
anciã, como Ceridwen.
Lua Nova
:
Tempo de reflexão, conhecida como Lilith, a Lua com energias que não sejam evolutivas. Espere a próxima fase para
realizar seu trabalho mágico. A lua neste momento representa a Deusa Hécate, Morgana e outras deusas com esse aspecto.
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